Infertilidade é um assunto antigo? Conheça um pouco da história

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O diagnóstico de infertilidade nos acompanha desde 2200 a.C., quando surgiram os primeiros registros. Rituais de fecundidade e a presença de elementos como estátuas, animais e árvores existiram a partir de tempos primitivos. Para os judeus, a infertilidade era considerada um castigo divino, não sendo estes merecedores de receberem um filho.  (Barros, 2000).

 Na Idade Média, no Século XI, as causas e os remédios para a esterilidade foram descritos em livros, com os tratamentos para os possíveis problemas. Relatavam na época, que algumas mulheres não concebiam devido a determinadas características como magreza ou gordura excessiva, por terem calor excessivo ou demasiada umidade no útero, motivos pelos quais não conseguiam manter uma gestação e eram consideradas incapazes de reter a “semente”, assim denominado o embrião. Os homens também eram analisados quanto à temperatura de seus testículos ou mesmo quanto ao turgor da pele. Ainda, pensava-se que alguns não possuíssem força suficiente para impulsionar os espermatozoides durante a ejaculação, motivo que o tornava incapacitado para ter um filho (Barros, 2000).

Foi a partir da invenção do microscópio, em 1590, que o tema infertilidade passou a ser estudado com rigor científico. Após dois séculos, no ano de 1778, foi descrita a existência dos espermatozoides no líquido testicular. Somente em 1833 foi considerada a participação dos ovários na concepção de um filho. Porém, apenas no Século XX foi possível o conhecimento sobre hormônios e gametas (Barros, 2000). Se inicialmente a infertilidade foi considerada uma doença ou um problema relacionado exclusivamente ao sexo feminino, com o passar dos anos, ela passou a ser encarada como um problema conjugal, pois aparece com praticamente a mesma frequência em ambos os sexos (Remoaldo et al., 2004).

E com a evolução das pesquisas relacionadas a infertilidade, foi em 1978, um marco histórico para o tão temido diagnóstico de infertilidade, através do Dr. Robert Edwards, pesquisador inglês, tivemos o nascimento do primeiro bebê de proveta do mundo, Louise Joy Brown. Sua mãe teve o diagnóstico de obstrução tubária bilateral, o que a impossibilitava de gestar espontaneamente, a técnica de fertilização in vitro possibilitou o nascimento de seu tão desejado bebê e trouxe esperança para tantas outras mulheres que sofriam em silêncio o diagnóstico da infertilidade.

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