O congelamento e a fertilização in vitro (FIV) são processos caros? Doar óvulos pode baratear?

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Os custos variam entre 10 mil e 30 mil reais, podendo ser reduzidos caso parte dos óvulos coletados sejam compartilhados com a clínica. Além do custo, outro desafio é a limitação por conta da legislação brasileira, que não permite a remuneração das doadoras de óvulos. Apesar dos percalços, somente em 2022 foram realizados mais de 42 mil ciclos de fertilização, o que representa o dobro do total registrado no ano de 2012. Por meio de campanhas de awareness sobre doação de óvulos (conhecimento/conscientização) e facilidades de financiamento, o Brasil tem o potencial de triplicar o número de tratamentos de congelamento de óvulos, ovorecepção e fertilização in vitro até 2030. Sobre a possibilidade de baratear por meio da doação, o Conselho Federal de Medicina (CFM) autoriza que seja feita uma redução de custos de tratamentos reprodutivos para as mulheres que são doadoras e precisarão passar por uma FIV. Para tanto, a mulher que quer fazer uma fertilização in vitro para ter filhos pode doar alguns de seus óvulos para outra mulher que vai passar pelo mesmo procedimento e não tem óvulos próprios. A receptora, que recebe os óvulos doados, arca com parte dos custos do tratamento da doadora, que tem assim seu tratamento financeiramente viabilizado. Essa prática não é caracterizada como comercial.

Quem pode doar ou receber óvulos?

A doação e a recepção de óvulos são regulamentadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) pela resolução 2.320 de 2022. Para estar de acordo com a lei, a doação deve ser sempre voluntária e não pode envolver pagamento, ou seja, ela não pode ter caráter lucrativo ou comercial.

Como é o processo para doar óvulos?

A pessoa interessada em doar os seus óvulos, na faixa de 18 a 37 anos, deve procurar uma clínica especializada em reprodução assistida ou um hospital com serviço voltado ao tratamento com óvulos doados. São realizados exames, que visam descartar doenças genéticas, infecções ou problemas ginecológicos. Além disso, a doadora não pode ter doenças como diabetes e hipertensão, já que essas comorbidades podem ter alguma predisposição genética. A avaliação inclui o histórico médico da família. Se a candidata for considerada apta para doação, ela é preparada para o processo de coleta, recebendo – por um período de 10 a 14 dias – injeções que estimulam a produção dos óvulos. Nesse intervalo, são realizados cinco ultrassons, pelos quais o processo é acompanhado. É, então, marcado o dia da coleta e, sob efeito de sedação, os óvulos são coletados. Os embriões extras podem ser congelados e armazenados para uso futuro por muitos anos. Nem todos eles sobreviverão ao processo de congelamento e descongelamento, mas isso ocorre na maioria dos casos. Ter embriões congelados pode tornar os ciclos futuros de fertilização in vitro menos dispendiosos e menos invasivos. É importante se sentir confortável para tomar decisões sobre embriões extras antes de eles serem criados.

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